No ultimo post, adotamos o conceito de Governança Corporativa como base para os nossos estudos em Governança de TI. Mas, quando é que foi que esse conceito surgiu?
Não se pode ser preciso, ao datar o surgimento da governança corporativa. Se formos nos embasar em autores conhecidos, poderemos verificar alguns conflitos. Alguns, acreditam que o início da governança corporativa se deu em 1991, na Inglaterra, com a publicação do primeiro documento sobre o assunto. Outros alegam que foi em 1995, com a fundação do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). O que se pode afirmar, é que com o surgimento da primeira corporação por volta de 1650, na Inglaterra, e com a nomeação do primeiro CEO, estava formada a governança corporativa.
Ela começou a ser utilizada, principalmente por empresas internacionais e, por volta de 1984, Robert Monks, dos EUA, iniciou seu movimento de propagação.
Mas seu momento de destaque mesmo se deu por volta de 2002, com os escândalos financeiros das empresas Eron e WordCom. A partir desses acontecimentos, um projeto de lei foi submetido e aprovado no congresso americano, para tornar obrigatório o uso da governança pelas empresas. A então aprovada lei é denominada Sarbanes Oxley, também conhecida como SOX.
Mas com toda essa história, onde entra a Governança de TI?
De acordo com o ITGI - IT Governance Institute, A Governança de TI "é parte integral da governança corporativa e consiste em gestões, estruturas organizacionais e processos que permitam às organizações de TI sustentar e prolongar as estratégias e objetivos da organização".
Se levarmos em consideração, a importância que a TI tem hoje no mercado, poderemos concluir, que ela é de vital importância para que a governança funcione nas organizações.
Mas porque utilizar Governança de TI, se a Governança Corporativa já funcionava antes?
É simples. Quando analisamos o histórico de produtividade das organizações, ou o quadro de pessoal da mesma, ou as tecnologias utilizadas nos seus processos de produção, podemos observar a evolução da importância e da quantidade dos dados a serem manipulados. Devido a novas normas e práticas utilizadas, torna-se cada vez mais difícil tratar os dados manualmente, e mesmo que isso seja possível, é claramente inviável, pelo fato de demandar um tempo significativo para a sua execução, no tratamento e na consulta dos dados.
Quando falamos de TI, a tão falada Tecnologia da Informação, não falamos necessariamente de computadores ou máquinas em geral, estamos falando de técnicas mais modernas (as mais recentes) para se tratar um conjunto de dados, e transformá-los em informações úteis para um determinado contexto.
Portanto, pode-se dizer que é mais viável se utilizar a Governança de TI, porque ela não se preocupa somente em gerir as estruturas da organização, ela visa também utilizar a tecnologia disponível e integrá-la à estratégia da organização, auxiliando na tomada de decisão e contribuindo para que a organização obtenha melhores resultados.
Para finalizar, Governança de TI é "em sua essência, um conjunto de melhores práticas, que adaptadas a cultura organizacional, servirá para profissionalizar a gestão o status de TI, visando transformá-la em instrumento de apoio à decisões das áreas de negócio" (DIAS, 2008).
REFERÊNCIAS
DIAS , Rodrigo. Microsoft TechNet. Disponível em: http://blogs.technet.com/rodias/.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa . Disponível em: http://www.ibgc.org.br/Home.aspx.
ITGI – IT Governance Institute. Disponível em: http://www.itgi.org/.
Não se pode ser preciso, ao datar o surgimento da governança corporativa. Se formos nos embasar em autores conhecidos, poderemos verificar alguns conflitos. Alguns, acreditam que o início da governança corporativa se deu em 1991, na Inglaterra, com a publicação do primeiro documento sobre o assunto. Outros alegam que foi em 1995, com a fundação do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). O que se pode afirmar, é que com o surgimento da primeira corporação por volta de 1650, na Inglaterra, e com a nomeação do primeiro CEO, estava formada a governança corporativa.
Ela começou a ser utilizada, principalmente por empresas internacionais e, por volta de 1984, Robert Monks, dos EUA, iniciou seu movimento de propagação.
Mas seu momento de destaque mesmo se deu por volta de 2002, com os escândalos financeiros das empresas Eron e WordCom. A partir desses acontecimentos, um projeto de lei foi submetido e aprovado no congresso americano, para tornar obrigatório o uso da governança pelas empresas. A então aprovada lei é denominada Sarbanes Oxley, também conhecida como SOX.
Mas com toda essa história, onde entra a Governança de TI?
De acordo com o ITGI - IT Governance Institute, A Governança de TI "é parte integral da governança corporativa e consiste em gestões, estruturas organizacionais e processos que permitam às organizações de TI sustentar e prolongar as estratégias e objetivos da organização".
Se levarmos em consideração, a importância que a TI tem hoje no mercado, poderemos concluir, que ela é de vital importância para que a governança funcione nas organizações.
Mas porque utilizar Governança de TI, se a Governança Corporativa já funcionava antes?
É simples. Quando analisamos o histórico de produtividade das organizações, ou o quadro de pessoal da mesma, ou as tecnologias utilizadas nos seus processos de produção, podemos observar a evolução da importância e da quantidade dos dados a serem manipulados. Devido a novas normas e práticas utilizadas, torna-se cada vez mais difícil tratar os dados manualmente, e mesmo que isso seja possível, é claramente inviável, pelo fato de demandar um tempo significativo para a sua execução, no tratamento e na consulta dos dados.
Quando falamos de TI, a tão falada Tecnologia da Informação, não falamos necessariamente de computadores ou máquinas em geral, estamos falando de técnicas mais modernas (as mais recentes) para se tratar um conjunto de dados, e transformá-los em informações úteis para um determinado contexto.
Portanto, pode-se dizer que é mais viável se utilizar a Governança de TI, porque ela não se preocupa somente em gerir as estruturas da organização, ela visa também utilizar a tecnologia disponível e integrá-la à estratégia da organização, auxiliando na tomada de decisão e contribuindo para que a organização obtenha melhores resultados.
Para finalizar, Governança de TI é "em sua essência, um conjunto de melhores práticas, que adaptadas a cultura organizacional, servirá para profissionalizar a gestão o status de TI, visando transformá-la em instrumento de apoio à decisões das áreas de negócio" (DIAS, 2008).
REFERÊNCIAS
DIAS , Rodrigo. Microsoft TechNet. Disponível em: http://blogs.technet.com/rodias/.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa . Disponível em: http://www.ibgc.org.br/Home.aspx.
ITGI – IT Governance Institute. Disponível em: http://www.itgi.org/.
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